A paixão pelo vinho cresce com uma grande variedade disponível. Você sabe escolher qual consumir?

A paixão e o consumo de vinho cresce cada vez mais. Portanto, com a grande variedade disponível hoje, há mais dificuldade em escolher qual consumir.

E você, sabe escolher?

Muitos têm em mente que, ao optar por vinho seco, branco, rosé, fortificado, de sobremesa ou espumante sua escolha está feita, mas é ai que se engana. Você sabia que ler o rótulo das garrafas é essencial?

No rótulo, encontramos informações importantes, como nome do vinho, produtor, variedade da uva ou denominação, safra, região de origem, entre outras. As quais podemos diferenciar por detalhes simples.

Nome do vinho

Normalmente é o nome com a maior letra do rótulo, a qual facilita a identificação diante de tantas variedades. No caso dos vinhos Pinna Fidelis Verdejo, Pinna Fidelis Reserva e Pinna Fidelis Roble, além do nome, é possível identificar seu produtor: a vinícola Pinna Fidelis.

Variedade de uva

Cada uva tem um tipo, um sabor e dá um aroma diferente ao vinho, com isso, a maior parte dos vinhos tem no rótulo o tipo de uva utilizado. Já alguns vinhos não apresentam nos rótulos o tipo e uva, pois foram produzidos com uma mistura de uvas ou são originais de regiões que produzem apenas um tipo de uva.

Safra

A safra é o ano em que foi feita a colheita da uva utilizada no vinho. É uma informação importante já que alguns vinhos tornam-se melhores com o passar do tempo e outros devem ser bebidos o quanto antes. Já quando o rótulo não apresenta a safra, a uva utilizada vem de colheitas diferentes.

Região de origem

Saber de onde vem o vinho é interessante, pois aí se conhece a qualidade do vinho. Por exemplo, o local indica qual o tipo de solo, clima e terroir (relação mais íntima entre o solo e o micro-clima particular) em que a uva foi cultivada e colhida.

Os termos “Vinho do Velho Mundo” e “Vinho do Novo Mundo” são bem conhecidos no mundo dos vinhos. Os termos referem-se aos países onde os vinhos são produzidos.

O primeiro termo refere-se aos países encontrados em torno da bacia mediterrânea e aos europeus, principalmente França, Portugal, Itália e Espanha, os quais foram se especializando na produção de vinhos com o tempo.

No segundo termo, encontram-se os vinhos produzidos em países como o Chile, Estados Unidos, Argentina, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e Brasil, países que se especializaram na vitivinicultura recentemente, possuindo menos tradição.

Contudo, nada aponta que um vinho seja melhor que o outro. Os vinhos do velho mundo contam com estudos, métodos e experiências adquiridos com o tempo e passados de geração para geração e contam com as particularidades dos seus terroirs.

Já os vinhos do novo mundo utilizam a tecnologia para criar ideias de cultivo das uvas, assim como para a produção e elaboração do vinho. Em seus rótulos é possível verificar o nome das regiões de onde vem as uvas utilizadas na fabricação do vinho.

Indiferente da tradição, a variedade e inovação, a produção de vinhos vem só aumentando, beneficiando assim o consumidor.

Vários países do velho mundo possuem em seus rótulos um certificado de Denominação de Origem, o que significa que foram produzidos em uma definida região geográfica, a fim de garantir suas particularidades e a qualidade do produto. Apesar de tornar a leitura do rótulo mais difícil, cada país tem sua Denominação de Origem, como por exemplo:

Portugal DOC (Denominação de Origem Controlada);
França AOC (Appellation d’Origine Contrólée);
Espanha DO (Denominación de Origen);
Itália DOC (Denominazione di Origine Controlatta) e DOCG (Denominazione di Origine Controlatta e Garantita);
Alemanha QBA (Qualitãtswein Bestimmter Anbaugebiete).

 

Com o tempo, a produção de vinhos vem aumentando cada vez mais, portanto ainda há países que dominam o mercado, sendo responsáveis por 80% da fabricação de bebida do mundo. Os que mais se destacam são França, Itália e Espanha que juntos produzem aproximadamente a metade do vinho mundial.

França

Ainda sendo a maior produtora de vinhos do mundo, sua produção vem caindo com o passar dos anos. Possui como regiões mais importantes para a produção a Bordeaux, produtora dos melhores vinhos finos, Champagne, que produz espumante, o Borgonha, que possui como uvas mais cultivadas a Pinot Noir e a Chardonnay.

Itália

Com uma redução de 7% desde 2007 em sua produção, a Itália ainda é a segunda colocada entre os maiores países produtores e consumidores de vinho. Piemonte e Toscana são regiões destaque na produção local. Piemonte conta com o vinho Barolo, o qual é elaborado com uvas Nebbiolo e precisa ser envelhecido por no mínimo três anos. Toscana tem como principal uva, a Sangiovese, a qual produz uma variedade de vinhos, como o Chianti e Brunello.

Espanha

Com o maior número de hectares cultivados com vinhedos no mundo, o país ocupa a 3ª posição entre os maiores produtores de vinho. Apenas na região de Catalunha são 60 mil hectares de uvas, as quais dão origem ao famoso espumante espanhol, o Cava. Com a diversidade de uvas cultivadas no país, a mais famosa é a Tempranillo.

Estados Unidos

Tem como principal região de cultivo a Califórnia, devido às condições climáticas e solo favoráveis para os mais diversos tipos de uvas. Na região de San Diego, é cultivada a variedade Mission. Hoje, as de principal cultivo no país são a Cabernet Sauvignon e a Chardonnay.

Argentina

Diferente da França e Itália, a produção de vinhos na Argentina vem crescendo a cada ano. Com 80%, Mendonza, localizada a beira da Cordilheira dos Andes é a principal responsável pela produção de vinhos do país. As uvas mais cultivadas são a Malbec e a Chardonnay.

Austrália

Os australianos exportam seus vinhos, conquistando a cada dia mais o mercado. Somente lá, há cerca de 2.500 vinícolas distribuídas em aproximadamente 60 regiões, as quais produzem 100 tipos diferentes de uvas. A uva destaque da Austrália é a Shiraz, que dá ao vinho sabor de frutas silvestres. Apesar de 20% da produção ser espumantes, o país produz todos os tipos de vinhos.

Alemanha

País destaque internacional com seus vinhos brancos, a Alemanha é produtora das variedades Riesling e Müller-Thurga. Já a Pinot Noir e Lemberger são utilizadas para produzir os vinhos de alta qualidade.

África do Sul

Sendo o mais significativo produtor de vinhos do continente africano, a África do Sul é conhecida pela produção de vinhos brancos, feitos a partir da Chenin Blanc e Colombard. Ganhando espaço na produção de vinhos tintos, o país conta com as variedades Cabernet Sauvignon, Shiraz e Pinotaje, sendo a última resultado de um cruzamento entre Pinot Noir e Cinsault. Além da produção de vinhos, o país conta com a produção de conhaque.

Chile

No século XV chegou ao país, junto com um monge jesuíta, as primeiras mudas de uva, plantadas no Vale do Maipo, próximo a Santiago. No entanto, foi só em meados de 1990 que houve a modernização das regiões vinícolas. Possuindo uma grande diversidade de uvas, as principais são Carménère, Cabernet Sauvignon e Chardonay. Segundo o Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), os vinhos mais consumidos no Brasil, são chilenos.

Portugal

Tendo uma ampla tradição em viniculturas, possui como um dos vinhos mais famosos, o do Porto, o qual é fortificado e também chamado de aguardentado. O segredo para os fortificados é o acréscimo da bebida destilada aguardente vínica, a qual deixa os vinhos com elevado teor alcoólico, podendo então, acompanhar as sobremesas.

A plantação de uva é favorecida devido a diversidade de clima, altitude e solo do país, resultando na produção de aproximadamente 285 variedades originárias de Portugal. Os melhores vinhos são Alentejo e Douro. Já as melhores uvas são Touriga Nacional, Baga, Alvarinho e Moscatel.

A produção de vinhos no Brasil

A região Sul do país é a maior produtora de vinhos devido ao clima mais frio e possuir uma maior altitude, no entanto, Rio Grande do Sul é o estado que mais possui vinícolas no país. As uvas que mais se destacam são Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Sauvignon Blanc, Pinot Noir, Chardonnay e Tannat. As vinícolas de maior destaque são Salton, Miolo e Valduga.

Apesar de a região Sul ser a maior produtora, o país possui também vinícolas situadas na região nordeste, em São Paulo e no sul de Minas Gerais.

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